Marcado: Campo Grande

De volta pós-pandemia, Praça do Ceguinho homenageia filho que partiu de Covid-19

Evento será realizado neste sábado, 11 de setembro das 16h às 21h

Como Mato Grosso do Sul atingiu 70% dos números de vacinados com a segunda dose da vacina contra a Covid-19, a equipe da feira multicultural da Praça do Ceguinho resolveu abrir a edição de 2021 neste 11 de setembro.

O evento na Praça do Ceguinho teve quatro edições entre 2019 e 2020 e teve de ser interrompido, por conta da Covid-19.

Dessa vez, a quinta edição está um pouco emotiva, porque o idealizador da Praça preenche a lista das quase 600 mil vidas perdidas pelo coronavírus. Humberto de Alencar tinha 55 anos e era um dos filhos de Vergnaud Arnaldo de Alencar, o Ceguinho. Ele morreu em junho depois de lutar bravamente por 60 dias contra a doença que abalou o mundo.

“Humberto não teve tempo de se vacinar e infelizmente não resistiu às complicações da Covid, por isso vamos dedicar a edição a ele, que tanto fez para que essa praça levasse o nome do nosso pai”, disse Mercedes Alencar, irmã e administradora da Praça do Ceguinho. Porém, a homenagem é mais que justa, uma vez que Humberto, historiador de profissão, foi o responsável por lutar pelo nome de seu pai na finada Praça Independência, no coração do bairro Cabreúva.

A Praça do Ceguinho está localizada entre a Orla Morena (na Avenida Noroeste) e avenida Ernesto Geisel, no entorno das ruas Arlindo de Andrade e Vasconcelos Fernandes, no coração do Bairro Cabreúva.

Humberto de Alencar, filho do Ceguinho foi o idealizador da praça. Ele está entre as vítimas de Covid-19 que o Brasil perdeu e é o homenageado desta edição.

Expositores

Como um espaço cultural, a feirinha na Praça do Ceguinho acolhe expositores de vários segmentos. “É um processo de ajudar e amparar quem empreende. Estamos abertos a todos os nichos e a intenção é fomentar a produção cultural local”, argumenta Mercedes.

Para essa edição já estão confirmados mais de 15 expositores dos mais variados estilos. De gastronomia a artesanato. Vale de tudo na Praça do Ceguinho!

História

 “Ceguinho”, o Vergnaud Arnaldo de Alencar foi um grande empreendedor do seu tempo, entre os anos 1940 e 1980.  Sua chegada em Campo Grande ocorreu no final do ano de 1947, tendo em vista o franco desenvolvimento desta importante cidade no cenário mato-grossense (na época), com suas habilidades para o comércio, construção civil e ramo imobiliário.

Destacamos a conjuntura daqueles tempos, em que ele ter vivido em uma época de grande movimentação e desenvolvimento da história social e econômica de Campo Grande, onde se estabeleceu e constituiu um grande número de amigos, figuras ilustres e anônimos concidadãos, que o reconheceram nele como um personagem ímpar de nossa sociedade: entusiasmado, relutante, desbravador, empreendedor, poeta e determinado a realizar sempre, apesar de sua deficiência visual.

Fica na memória dos que tiveram a oportunidade de conhecê-lo em vida como um grande predestinado, humanista e um grande acolhedor principalmente dos desafortunados da sorte e imigrantes que aqui chegavam vindos de trem de todas as partes do estado e de outros países.

Seu Alencar, o “Ceguinho” como passa a ser identificado por alguns, não levava em conta a vida pregressa e de trabalho de seus fregueses e inquilinos, financiando a construção ou alugando casas e apartamentos tipicamente populares a preços módicos e sem fiador, exigindo apenas o adiantamento dos aluguéis.

Para tanto, iniciou aqui suas atividades de construtor ainda na Vila Planalto e adjacências, onde teve oportunidade de construir e alugar diversos imóveis localizados entre as Ruas Apulcro Brasil e General Câmara.  Logo, estabeleceu um comércio de tecidos e fábrica de ladrilhos, no bairro Amambaí, na esquina das Ruas I-Juca Pirama e Saldanha Marinho, em frente ao Colégio Estadual Campo-grandense. Neste bairro adquiriu terreno e construiu o Edifício “Dona Santa”, prédio residencial e comercial de três andares, conhecido e popular na região a partir dos anos 1960.

No espaço, onde se localiza a Praça Vergnaud Arnaldo de Alencar -carinhosamente apelidada de Praça do Ceguinho, entre as ruas Vasconcelos Fernandes e Dr. Arlindo de Andrade, ele não somente residiu como construiu diversos edifícios que perduram até o presente momento nas mãos de seus descendentes.

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Serviço

Feira Multicultural na Praça do Ceguinho

Data: 11 de setembro (sempre aos segundos sábados do mês)

Horário: 16h às 21h

Local: Rua Arlindo de Andrade, 361 – Bairro Cabreúva

Contato para imprensa:

Mercedes Alencar (67) 9 8193-3872

Carol Alencar (11) 9 9546-7617

Evandro Prado e Yara Dewachter abrem temporadas de exposições no MARCO

dominus tecum

Acontece nesta terça-feira (09/04), a partir das 20 horas, a abertura da Temporada de Exposições 2013 no Museu de Arte Contemporânea – MARCO, em Campo Grande.

O campo-grandense, radicado em São Paulo, Evandro Prado, artista plástico mais conhecido pelas polêmicas envolvendo o cristianismo, volta ao Museu com suas instalações denominadas, “Dominus Tecum”, que do latim, significa, “O Senhor está convosco” e que é composta por trabalhos de eixo remanescente das Vanitas, gênero de natureza morta alegórica e de conteúdo religioso. “É um alerta sobre a enfermidade da vida, o perigo das vaidades sociais e a eminencia da morte”, conta.

Ainda segundo Evandro, mostrar sua arte em sua terra natal é sempre prazeroso. “É encantador estar em Campo Grande trazer à tona toda aquela produção que a gente faz lá fora e que, tem de certa forma, um pezinho que nasceu aqui”, comenta.

Já a exposição da artista plástica Yara Dewachter propõe uma instalação composta de pequenas e médias esculturas que consistem em bonecos de personagens de desenhos infantis que são ‘Afogados’ – mesmo nome da exposição – em parafinas e expostos em prateleiras, semelhante a um laboratório experimental. “O conjunto das peças refletem num momendo de descoberta e perda da inocência e mistura com a noção das injustiças e o real entendimento do mundo”, avalia a artista Yara.

 

Vem aí….Sarobá Mato lá, Mato cá

O Teatro Imaginário Maracangalha orgulhosamente apresenta:

Sarobá – Mato Lá Mato Cá

 

Acontece na próxima sexta (09) e sábado (10) mais uma edição do Sarobá, coletivo organizado pela trupe do Teatro Imaginário Maracangalha a cada dois meses. Desta vez, a edição especial está sendo nomeada como SAROBÁ – MATO LÁ, MATO CÁ. Por ter como objetivo, fazer um resgate de locais históricos da nossa Cidade Morena, esta edição será sediada na antiga Rodoviária, na rua Barão do Rio Branco, Bairro Amambaí e reúne uma programação recheada de novidades e empenhada na valorização da arte nos dois hemisférios regionais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Como de praxe, um dia antes do encontro cultural, acontece o famoso Seminário, que para esta edição tem como tema: “Onde os matos se encontram”, que faz um aparato do que foi a arte de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a partir da década de 60. Os pesquisadores Paulo Carvalho (Coxim/MS) e Eduardo Ferreira (Cuiabá/MT) serão os intermediadores do seminário, que começa a partir das 18h na sede do Maracangalha – Rua Julio Ditmar, n 26 – Bairro São Francisco. A programação do Sarobá pode ser conferida na integra abaixo do texto.

“Vale contextualizar que a rodoviária antiga é um dos ‘fuxicos’ dessa imensa colcha que é a região central de Campo Grande e toda a cidade; o Sarobá tem, entre outras funções, a de ir alinhavando as ‘células-fuxico’ dessa imensa peça chamada cultura nossa”, avalia o sarobense amigo e parceiro do coletivo, professor Edson Silva.

Para o diretor do TIM, o ator Fernando Cruz, a rodoviária é um ponto máster da nossa Capital, e sediar o Sarobá lá, será de extrema importância para o resgate do que foi e do que ela se tornou para todos que por lá passaram e que até hoje vivem do comércio local. “A rodoviária é lugar de chegada e partida, de alegria e tristeza, de risos e choros, de despedida e acolhida, tem muita esperança por lá e agregar essa essência ao Sarobá é de muito valor para a construção em si”, reflete.

SERVIÇO

Sarobá – Mato lá, Mato cá

Sexta-Feira (09/11) – Seminário “Onde os matos se encontram”- sede do TIM – Rua Julio Ditmar, n26 – Bairro São Francisco – a partir das 18h30

Sábado (10/11) – Programação Cultural na antiga Rodoviária a partir das 17h

CONTATO PARA IMPRENSA

Fernando Cruz – diretor TIM – (67) 9250-9336

Programação Sarobá  mato lá, mato cá

17hs                Início-

  Lenilde Ramos e Altair Santos

Especial Dança do Ventre

Maria Mulata

Cortejo Maracangalha e Performance Ana Amélia Marimon (MT)

Calçada (apresentação do pessoal do Skate) e Otávio Egami

Igrejinha

Bossa que Samba e Vinil Moraes (Participação especial)

Dançurbana

Lutano

Geraldo Ribeiro – Geraldão

Os viralata (MT)

Brasa Comunicação

Jornalista Carol Alencar

(67) 3211-4914 -9947-6361

www.brasacomunicacao.com.br

Baixista Pit de Souza participa do clipe da dupla Guilherme & Brasil

Nosso amigo e parceiro Pit de Souza, que é de Campo Grande/MS e mora em São Paulo/SP participou, recentemente, da gravação do CD e do clipe da dupla Guilherme & Brasil.  O humorista Marco Luque também está no clipe. Muito bacana. Parabens.

Poesia para o dia!

Lamento de Mateus Zotti.

Resultado do Curso “Campo Grande, meu amor” de Cinema

Documentário ministrado por Marinete Pinheiro e Luiz Henrique Gehlen filme: LAMENTO – Um barquinho de papel navega pelo córrego Bandeiras, revelando poeticamente os limites de convívio entre homem e natureza. Equipe: Eduardo Romero, Emanueli Ribeiro, Gabriely Silva Barreto, e Everson Tavares. Texto e narração por Mateus Zotti.